Movimento afirma que propriedade rural pertencia a grupo condenado por crimes de exploração sexual e tráfico internacional de pessoas
Na madrugada deste sábado (25), cerca de 600 famílias ocuparam a Fazenda São Lukas, situada em Hidrolândia. Conforme o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a fazenda pertencia a um grupo condenado por crimes de exploração sexual e tráfico internacional de pessoas e a ocupação visa reivindicar que a propriedade seja destinada à reforma agrária. A propriedade rural pertence a União desde 2016.
O movimento de ocupação é mediado pelo Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduino e e pela Comissão Dominicana de Justiça e Paz do Brasil.
Conforme o MST, a Polícia Federal informou que o grupo criminoso era composto por 18 pessoas, que usavam a propriedade “para aprisionar dezenas de mulheres, muitas delas adolescentes, que posteriormente eram traficadas para a Suíça e submetidas a exploração sexual”.