A Operação Verde Brasil 2 somou 354 dias de atuação ininterrupta de combate a ilícitos ambientais e a focos de incêndio na Amazônia Legal. Ao longo de quase um ano, a presença permanente da Marinha, do Exército e da Aeronáutica possibilitou a redução no desmatamento, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
No total, houve mais de 105 mil inspeções e patrulhas navais, terrestres e aéreas. Entre os pontos de destaque, estão a apreensão de 506 mil metros cúbicos de madeira, 2.131 embarcações e 990 veículos e tratores. Foram emitidos 335 autos de prisões em flagrante, apreendidos 751kg de drogas, 123.565 armas e munições. Ao todo, 5.480 multas e termos de infração foram aplicados, somando R$ 3,3 bilhões.
“Destaco a importância do trabalho integrado desses Comandos Conjuntos com os 11 órgãos do Grupo Integrado de Proteção da Amazônia (Gipam). Isso refletiu em expressivos resultados”, agradeceu o ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto, em videoconferência com os três Comando Conjuntos da operação.
A partir de agora, será executado o Plano Amazônia 2021/2022, também instituído pelo Governo Federal. Nessa nova etapa de defesa e proteção da região que abriga a maior floresta tropical do mundo, quando demandados, os militares prestarão apoio logístico aos agentes federais, estaduais e municipais.
A Operação Verde Brasil 2 ocorreu em coordenação com os órgãos de segurança pública e as agências ambientais. Cumprida no âmbito do Conselho Nacional da Amazônia Legal, comandado pelo Vice-presidente Hamilton Mourão, contou com a atuação do Gipam, coordenado pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).
Com informações do Ministério da Defesa