Aneel aprova venda da Enel Goiás para a Equatorial Energia

Plano de transferência garante manutenção regular do serviço e também que não haverá reajuste na tarifa

Por unanimidade, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (06), o plano de transferência da Enel Distribuição Goiás para a Equatorial Energia. Os diretores da agência seguiram o relator Hélvio Guerra, que havia divulgado seu voto ontem à noite. Cumpridos os ritos legais, a expectativa é que a Equatorial assuma o fornecimento de energia elétrica no Estado a partir de 1º de janeiro de 2023. Na última quarta-feira (30), após reunião com o presidente da Aneel, Sandoval de Araújo, em Brasília, o governador Ronaldo Caiado (UB) antecipou que a operação estaria em pauta e seria aprovada pela estatal nesta data.

Durante a leitura de seu voto, Hélvio Guerra recapitulou que houve inúmeras reuniões, não só com a Equatorial, mas também com a Enel e áreas técnicas. “O processo foi muito discutido, inclusive com a presença do governador Ronaldo Caiado. Pelo menos que eu tenha participado, foram duas reuniões para tratar desse assunto que é de importância para o cidadão que vive no Estado de Goiás. O consumidor é o protagonista de tudo que estamos fazendo aqui e deve ser bem atendido”, afirmou o relator.

Em coletiva de imprensa, o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, comentou a decisão da Aneel e a expectativa do Governo de Goiás de uma melhora contínua na distribuição de energia elétrica para os goianos. “A Aneel agiu com responsabilidade, preservando o interesse do consumidor. Agora, o papel do Estado de Goiás será acompanhar de perto essa transição, observando como a Equatorial vai se comportar e tentando apresentar as prioridades que temos, pois são muitas ações na área de energia que precisam de melhora”.

A Enel Distribuição Goiás foi vendida para a Equatorial no dia 23 de setembro deste ano por R$ 1,6 bilhão. A empresa possui cerca de 3,3 milhões de unidades consumidoras em 237 municípios e estava no mercado goiano desde 2016, quando arrematou a Celg-D em lance único de R$ 2,1 bilhões. 

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