Cenário ainda está indefinido, mas tudo indica que vários nomes vão entrar na disputa
“Política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou”. Esta frase é de Magalhães Pinto, velha raposa política, com atuação em Minas Gerais, onde foi governador e representou o Estado no Congresso Nacional entre as décadas de 60 e 70.
É uma frase antiga, mas que pode representar bem o que ocorre atualmente na política em Aparecida.
Uma hora você olha para o cenário político-eleitoral do município e vê apenas o prefeito Gustavo Mendanha (MDB) reinando em água calmas, como se não tivesse candidato opositor na disputa pela prefeitura.
Depois você olha de novo e vê um quadro diferente, com a possibilidade de termos sete ou mais candidatos.
Nesse cenário com muitos nomes, além de Gustavo Mendanha, surgem como pré-candidatos a prefeito o deputado federal Glaustin da Fokus (PSC), o vereador Manoel Nascimento (DEM), o deputado estadual Cairo Salim (PROS), o ex-vereador Willian Ludovico (PRTB), o líder comunitário Felype Robson (sem partido), e um nome do PSL, já que o partido insiste em dizer que terá candidato próprio a prefeito em Aparecida.
Ainda pode ocorrer que partidos nanicos como PSOL e o PCB, como fizeram na eleição de 2012, apareçam com seus candidatos a prefeito mais para frente.
Assim, o que parecia ser um “céu de brigadeiro” para Gustavo Mendanha, passa a parecer um céu nublado, turbulento com tantos adversários prontos para disparar contra a sua gestão.
É a velha história do “todos contra um”.
G365 ([email protected])