Governo vai prorrogar programa para aliviar crise provocada pelo coronavírus
O Governo Federal vai pagar mais duas parcelas do auxílio emergencial, além das três que já estavam garantidas desde a criação do programa. As duas novas parcelas, no entanto, serão de R$ 300 cada.
O auxílio emergencial foi aprovado pelo Congresso Nacional em abril e prevê o pagamento de três parcelas de R$ 600 para trabalhadores informais, integrantes do Bolsa Família e pessoas de baixa renda com o objetivo de minimizar o impacto econômico pela crise do coronavírus (covid-19). Mais de 59 milhões tiveram o benefício aprovado.
O recebimento do benefício está limitado a dois membros da mesma família. Para estender o auxílio por mais dois meses, será preciso alterar esta lei, ou seja, precisará passar pelo Congresso. As duas parcelas extras custarão R$ 51 bilhões. Mais de 58 milhões de pessoas estão inscritas no programa.
“Vai ter, também acertado com o (ministro da Economia) Paulo Guedes, a quarta e a quinta parcela do auxílio emergencial. Vai ser menor do que os R$ 600, para ir partindo exatamente para um fim, porque cada vez que nós pagamos esse auxílio emergencial, dá quase R$ 40 bilhões. É mais do que os 13 meses do Bolsa Família. O Estado não aguenta. O Estado não, o contribuinte brasileiro não aguenta. Então, vai deixar de existir. A gente espera que o comércio volte a funcionar, os informais voltem a trabalhar, bem como outros também que perderam emprego”, disse o presidente Jair Bolsonaro.
