Bolsonaro concordou com plano de matar Lula, Alckmin e Moraes, diz PGR

(Foto: Agência Brasil)

Denúncia mostra que ex-presidente sabia das ações planejadas

Da Agência Brasil

A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), apresentada na noite dessa terça-feira (18/02) ao Supremo Tribunal Federal (STF), evidencia que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente e concordou com o planejamento e a execução de ações para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF Alexandre de Moraes. 

De acordo com procurador-geral da República, Paulo Gonet, o plano intitulado “Punhal Verde Amarelo” foi arquitetado e levado ao conhecimento do então presidente da República, “que a ele anuiu, ao tempo em que era divulgado relatório em que o Ministério da Defesa se via na contingência de reconhecer a inexistência de detecção de fraude nas eleições”.

“O plano se desdobrava em minuciosas atividades, requintadas nas suas virtualidades perniciosas. Tinha no Supremo Tribunal Federal o alvo a ser “neutralizado”. Cogitava o uso de armas bélicas contra o ministro Alexandre de Moraes e a morte por envenenamento de Luiz Inácio Lula da Silva”, destaca Gonet.

Além do ex-presidente, a denúncia da PGR inclui mais 33 pessoas pelos crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa. As acusações envolvem militares, entre eles Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. 

A denúncia da PGR ressalta ainda que outros planos foram encontrados em posse dos denunciados. Um deles se encerrava com a frase: “Lula não sobe a rampa”. A prova de que o plano não ficou apenas na fase de planejamento seria a execução inicial da Operação Copa 2022.

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