Emedebista responde que o único inimigo é o novo coronavírus e defende modelo de escalonamento regionalizado
Em entrevista concedida à Rádio Sagres 730 nesta quinta-feira (18), o governador Ronaldo Caiado (DEM) afirmou que o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB), politizou a crise provocada pela pandemia da Covid-19. Conforme o democrata, o emedebista pediu apoio para elaboração de uma ação conjunta e depois mudou a conduta.
“Há 12 dias atrás quem esteve em meu gabinete quase aos prantos trazendo o prefeito de Goiânia foi o prefeito de Aparecida. Pediu pelo amor de Deus que ajudássemos”, disse Caiado, que ainda completou: “Ele que veio pedir o apoio dos prefeitos da região metropolitana para fechar. Não foi o prefeito de Goiânia que motivou aquela reunião, como é que depois de alguns dias ele muda a conduta daquilo que foi acertado?”, indagou Caiado.
Caiado explicou que não houve truculência na ação da Polícia Militar desta quarta-feira (17) e muito menos retaliação, sobre o decreto municipal adotado em Aparecida.
“Passamos 15 respiradores para prefeitura de Aparecida ontem. Não estou deixando de cumprir minha obrigação. Mas deve haver o mínimo de contrapartida. Estamos restringindo e os outros achando que podem ficar bem com a sua população, com comerciantes ou empresários locais”, finalizou Ronaldo Caiado.
Posicionamento
O prefeito Gustavo Mendanha utilizou as redes sociais para se posicionar sobre as declarações do governador. De acordo com emedebista, o único inimigo é a Covid-19 e o objetivo de todos é de salvar vidas. Além disso, Mendanha defendeu a manutenção do regime de escalonamento regional adotado no município.
“Aparecida segue a Matriz de Risco e tem previsibilidade. Pode aumentar as restrições ou flexibilizar e podemos ir assim até quando for necessário. E como fica o modelo 14 dias por 14 dias, se a situação de hoje for a mesma no fim deste ciclo?”, questionou Mendanha.