Em entrevista, o governador defendeu investimentos para combater violência e domínio de facções criminosas
O governador Ronaldo Caiado (UB) defendeu a especialização das polícias para combater a violência e o domínio de facções criminosas em todo país. Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, publicada no último sábado (16), o governador ressaltou a necessidade de encarar problemas complexos e investir nas corporações para fortalecer a democracia.
“Como é que você pode definir Estado Democrático de Direito e, no entanto, não tem direito a circular em vários bairros do Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e outras cidades?”, questionou e ainda acrescentou: “O que o meu Estado fez foi cada vez mais especializar a polícia para combater aquelas pessoas que estão destruindo a nossa sociedade. O que tem de mais sofisticado em armamento, em aparelhagem no mundo, importo para Goiás”, afirmou.
Caiado também defendeu a valorização da educação pública e a oferta de oportunidades para os menos favorecidos, ao lembrar que uma das primeiras ações à frente do governo foi oferecer gratuitamente uniforme completo e material escolar para todos os alunos da rede estadual de ensino. “Todo mundo vai entrar de tênis, calça, camiseta, mochila, todo o material didático, tudo eu vou dar. Não vai ter um caderno mais bonito que o outro”, explicou.
Durante a entrevista, Caiado ainda defendeu a liberdade do governante em nomear pessoas qualificadas e técnicas como auxiliares. “Se o governante abrir mão, ele não está governando. Se o Governo de Goiás está dando certo, é porque acabei com a capitania hereditária em Goiás. Você chegava lá e a Saneago era de um, o Detran era do outro, a Secretaria de Educação era do outro”, pontuou.
Por fim, o governador disse que nunca teve receio de emitir seus posicionamentos por temer isolamento. “Já passei essa fase faz muito tempo. Sempre tive minha tranquilidade, sempre tive a minha posição com muita independência. Na minha vida eu escrevi uma coerência daquilo que eu penso, daquilo que eu defendo, com total independência. Se você me perguntar o que eu sou, eu sou um “caiadista”. Não sei se vai fazer bem para “A” e para “B”. Minhas convicções são essas”, concluiu.