Medida está em discussão com sindicatos, associações, federações e grandes empresários
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM) pretende abrir diálogo com os presidentes de sindicatos, federações e associações que representam as classes empresariais e comerciais no Estado. O objetivo das tratativas é ouvir as classes e dividir a responsabilidade sobre os riscos de uma possível flexibilização do decreto de quarentena, além de buscar uma alternativa equilibrada para todas as categorias.
A determinação governamental orienta que apenas os comércios classificados como essenciais podem funcionar até o dia 4 de abril, em virtude da pandemia provocada pelo coronavírus (Covid-19). Situação que é questionada por lideranças ligadas aos setores comerciais e industriais.
Em virtude disso, o governador pretende dividir a responsabilidade, para que os respectivos setores assumam o compromisso de arcar com eventuais problemas que a abertura dos comércios podem ocasionar durante a pandemia. No entanto, a prorrogação do decreto para que apenas os estabelecimentos comerciais classificados como essenciais continuem a funcionar não está descartada.
“O momento é de responsabilidade, onde se faz necessário diálogo e bom senso para encontrarmos a melhor solução para o enfrentamento contra o coronavírus”, declarou o governador por meio de suas redes sociais.
Caiado ainda acrescentou que o momento é de respeitar os protocolos e orientações científicas e técnicas. “A decisão será dividida, vocês sabem da minha posição, também compartilharemos as responsabilidades. É necessário que todos usem de bom senso, façam sua parte e cumpram o que será prometido. Estamos diante de um inimigo invisível que não aceita erros”, argumentou o democrata.