Governador diz que baseia suas decisões em aspectos técnicos e científicos
A proposta do governador Ronaldo Caiado de um esquema 14 por 14, com duas semanas de lojas não-essenciais abertas e depois, pelo mesmo período, fechadas, não é consenso entre os prefeitos e não é aceita por várias entidades do setor empresarial, como a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL-GO), Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás (Sindilojas-GO) e Associação Empresarial da Região da 44 (AER44).
Na sua conta no Twitter, Ronaldo Caiado disse na tarde desta segunda-feira, dia 29, que baseia suas decisões em aspectos técnicos e científicos. “Afinal, contra provas não há argumentos. Nenhuma decisão vai agradar a todos, mas nossa posição foi, é e sempre será a favor da vida”.
O governador ainda considerou atitude desumana e irresponsável dos prefeitos que não seguirem a orientação dada pelo Estado de fechamento total do comércio por 14 dias. “Não fazer nada, lavar as mãos, é desumano. Uma atitude completamente irresponsável e egoísta. Quem age desta maneira não tem preparo moral para ocupar o cargo público que ocupa. As projeções já foram apresentadas. Agora é hora de tomarmos decisões.”
Aos que não querem o fechamento, Ronaldo Caiado solicitou que assumam a responsabilidade pelas consequências. “Prefeitos (as), presidentes de entidades, Fórum Empresarial e demais entidades que não estiverem de acordo com a nova medida, se posicionem e assumam a responsabilidade. O Governo de Goiás respalda o protocolo da UFG. Quem estiver de acordo, terá total apoio do Estado.”
Ainda no Twitter, Ronaldo Caiado insistiu para que os gestores municipais sigam às suas orientações. “Aqueles prefeitos que acharam por bem uma abertura do comércio, peço que repensem a decisão. Todos os municípios receberam verba do Governo Federal para o enfrentamento à Covid-19. Vamos fazer testagem em massa e evitar que os 18 mil óbitos projetados se tornem realidade.
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