Caiado perde a compostura de chama Mabel de “canalha”

Governador não está sabendo lidar com as pressões e críticas que tem recebido nos últimos dias e parte para o ataque

O governador Ronaldo Caiado (DEM) mostra que não sabe lidar com pressões. Mas quando era parlamentar, adorava pressionar quem é que estivesse no Executivo. No entanto, agora, como líder do Executivo estadual, Caiado se mostra incapaz de manter uma posição de estadista.

Acostumado a ser pedra, agora que virou vidraça, tem dado diversas caneladas por aí. E nesta sexta-feira (07), Caiado se mostrou acuado diante das pressões que tem recebido em virtude do desafio do presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem Partido), pela extinção do ICMS que incide sobre os combustíveis. Além disso, a quarentena que será feita em Anápolis, com brasileiros que estão na China, também tem causado pressão no governo e o democrata não reagiu bem, quando questionado pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel.

“O governo goiano erra ao aceitar a instalação da base de quarentena do Coronavírus em Anápolis, pois a população não suportaria outro trauma como ocorreu com o acidente com o Césio 137”. Mabel ainda argumenta que outras regiões do país poderiam receber esses brasileiros. 

“É um desastre para o Estado. Podemos sofrer segregação do que é produzido em Goiás, afetando a exportação de industrializados e carne, por exemplo”, argumentou o presidente da Fieg.

Publicação do governador Caiado rebatendo a nota emitida por Sandro Mabel – (Foto: Reprodução)

Diante das críticas, Caiado reagiu de forma intempestiva. “Estou na Base Aérea de Anápolis onde vamos fazer a vistoria ao lado dos ministros da Defesa e da Saúde antes da vinda dos brasileiros da China. Fui informado da nota monstruosa assinada por Sandro Mabel. Chocou nosso Estado de Goiás a posição desse mercenário, canalha e desumano!”, declarou o governador por meio de suas redes sociais.

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