Fato ocorrido envolvendo o ex-procurador Kowalsky Ribeiro cria clima para que a discussão seja retomada. Investimentos serão necessários para viabilizar a aplicação da normativa
Após o fato ocorrido envolvendo o ex-procurador-geral da Câmara de Goiânia Kowalsky Ribeiro, a efetivação da Resolução nº 3, de 12 de maio de 2022, voltou ao centro das discussões. A normativa estabelece que caso os vereadores ou servidores (exceto em função de segurança) portem armas, podem ser aplicadas as seguintes punições: abertura de processo administrativo ou ético disciplinar; advertência; suspensão por 30 dias, sem remuneração; demissão do servidor ou perda de mandato do vereador.
Nos bastidores da Casa de Leis a avaliação é de que o caso da semana passada criou o clima político necessário para que a medida seja de fato efetivada, com objetivo de inibir que novos casos envolvendo armas de fogo ocorram nas dependências do parlamento goianiense.
Investimentos serão necessários para aquisição de detectores de metal e armeiro (para armazenamento das armas recolhidas), além da contratação de profissionais especializados para manuseio e armazenamento dos armamentos, dentre outros, para que a estrutura da Casa de Leis seja preparada para efetivar a medida.
Bancada da Segurança Pública
Vale destacar que atualmente existem 6 parlamentares no exercício do mandato que são ligados à área da Segurança Pública, são eles: Romário Policarpo (PRD), que é guarda civil municipal; Fabrício Rosa (PT) e Sanches da Federal (PP), que são agentes da Polícia Rodoviária Federal; Cabo Senna (PRD), Coronel Urzêda (PL) e Sargento Novandir (MDB), que são integrantes da Polícia Militar.
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