Câmara regulamenta atuação de food trucks nos espaços públicos, em Aparecida

Edinho (centro) conversa com vereadores sobre proposta apresentada por ele e aprovada no Legislativo – (Foto Marcelo Silva/Câmara de Aparecida)

Autor da proposta, vereador Edinho já havia apresentado projeto semelhante em 2023

A Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia aprovou o Projeto de Lei Nº 141/2025, de autoria do vereador Edinho, que regulamenta a instalação e funcionamento de food trucks (veículos adaptados como cozinhas móveis) em logradouros públicos do município.

A atuação desses estabelecimentos será permitida apenas em vias públicas previamente autorizadas, como ruas, praças, avenidas e parques, desde que respeitadas as normas urbanísticas, ambientais, sanitárias e de trânsito em vigor.

Os veículos deverão possuir licença prévia do órgão competente da Prefeitura. Só será autorizado a funcionar caso a atividade não interfira na circulação de pedestres e veículos, nem prejudique o acesso a imóveis e estabelecimentos comerciais. Também será obrigatório o cumprimento de regras de limpeza, descarte de resíduos e controle de ruídos.

Sem venda de bebida alcóolica

A nova lei proíbe a comercialização de bebidas alcoólicas, o uso de som acima dos limites legais e a permanência em local ou horário não autorizados. A fiscalização será realizada pelos órgãos municipais.

As penalidades para quem descumprir as regras vão desde advertência até a cassação da licença, passando por multas e suspensões temporárias.

O que é food truck

Será considerado food truck o veículo automotor ou rebocado, licenciado e adaptado especificamente para a produção e venda de alimentos preparados ou pré-preparados.

Histórico da proposta

A matéria aprovada agora resgata iniciativa semelhante também do vereador Edinho, em 2023, por meio do Projeto de Lei Complementar Nº 080/2022, que buscava alterar o Código de Posturas (Lei Municipal nº 792/88), para a regulamentar a comercialização de alimentos em Food Truck nos logradouros públicos.

Naquela época, a proposta foi aprovada pela Câmara, mas acabou vetada pela Prefeitura, sob alegação de vício de iniciativa, e o veto foi mantido pelo Legislativo.

Agora, a proposta segue novamente para o Poder Executivo, onde poderá ser sancionada e, assim, transformada em lei, ou vetada novamente.

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