Fábrica que produz os veículos Hyundai confirma criação do segundo turno de trabalho na unidade localizada no Estado
O grupo Caoa Chery iniciou a contratação de 300 funcionários para a fábrica de Anápolis, conforme antecipou o presidente da montadora, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, ao governador Ronaldo Caiado (DEM), durante videoconferência no dia 12 de fevereiro. A empresa também confirmou, para julho, a criação do segundo turno de trabalho e o preenchimento de pelo menos mais 300 vagas, no segundo semestre. As informações constam em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, publicada no último dia 5 de março.
“Isso mostra nossa maneira certa de governar”, reforçou Caiado, à época do encontro on-line. A estimativa da empresa é que cada emprego direto gerado possibilite a criação de outros 12 indiretos. O novo turno tem como expectativa expandir a produção de veículos na fábrica, dos atuais 86 mil veículos, para 150 mil até 2023. Hoje, a unidade tem 1,6 mil funcionários.
O feito de conseguir abrir novas vagas, em um momento desfavorável para o mercado automobilístico causado pela pandemia da Covid-19 e também em que se registra a queda de 4,1% no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, só foi possível graças à política econômica da atual gestão do Estado. “A Caoa passou incólume pela pandemia. E houve grande ajuda do Governo de Goiás, do Caiado, nesse itinerário. Confiamos nele e não recuamos”, afirmou o fundador da empresa Carlos Alberto.
O governador destacou que a confiança é mútua, já que os empresários acreditam na eficácia das políticas de atração de investimentos adotadas pelo Estado. Os incentivos fiscais em Goiás favorecem a produção dos automóveis Hyundai e Chery produzidos pela Caoa.
Há ainda mais um dado, divulgado recentemente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que mostra o tamanho da proeza que é, no contexto atual, ampliar a produção de veículos no Brasil, como o verificado no município de Anápolis. O levantamento da entidade apontou que 5,5 mil fábricas encerraram as atividades no país em 2020, entre elas, gigantes tradicionais, como Ford e Mercedes-Benz.
Em novembro do ano passado, o grupo Caoa assinou protocolo de intenções com o Governo do Estado para investir R$ 1,5 bilhão nos próximos cinco anos para expansão da montadora em Goiás, com previsão de gerar 2 mil empregos diretos e 25 mil indiretos.