Capivaras sofrem com os buracos nas ruas de Porangatu

Capivaras, animais tradicionais de Porangatu, tomam banho em buracos no meio da rua – (Foto WhatsAap)

Prefeita Vanuza Valadares culpa as gestões passadas e ainda retira a sua responsabilidade sobre a situação vivenciada pelo município

Porangatu está ficando famosa na atualidade. Não pelo crescimento e pela pujança econômica, mas pelos buracos, verdadeiras crateras, nas ruas e avenidas da principal cidade do Norte de Goiás.

Até as capivaras estão tendo problemas para atravessar as ruas.

Uma foto feita no sábado (13) viralizou nas redes sociais porque mostra dezenas de crateras, como se fossem um queijo suíço, na Avenida do Lago em torno da Lagoa Grande, o principal cartão postal de Porangatu, com várias capivaras tentando superá-las.

Se está difícil para esses animais, imagina para ciclistas, motociclistas e condutores de veículos de forma geral.

O pior é que a prefeita, Vanuza Valadares (Podemos), parece dar sinais de que não dá conta de resolver o problema por agora, mesmo depois de dois meses e meio da sua gestão.

Na sexta-feira (12) Vanuza gravou vídeo e divulgou nas redes sociais e no Whatsapp pedindo para que os moradores diminuam a velocidade ao transitar pelas ruas da cidade devido ao excesso de buracos.

“Quem está aí transitando de carro, de moto ou de bicicleta, é só diminuir a velocidade pra ninguém cair em buracos”, sugere a prefeita no vídeo.

Em vez de tentar solucionar o problema, a prefeita Vanuza culpa as gestões passadas e ainda retira a sua responsabilidade sobre a situação vivenciada pelo município.

“Quero lembrar que ao longo dos anos os asfaltos feitos não foram de qualidade, por isso temos problemas todos os anos”, diz Vanuza Valadares.

Quando a prefeita fala que ao longo dos anos “os asfaltos feitos não foram de qualidade”, ela está incluindo o seu próprio marido com feitor de asfalto ruim, Eronildo Valadares, que foi prefeito do município entre 2013 e 2016.

A gestora fala que vai fazer a recuperação da pavimentação asfáltica, no entanto, não apresenta planejamento ou data para início do trabalho.

Só falta pedir às capivaras que andem devagar para evitar acidentes.

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