Executivo e Saúde trabalham, Secom se mostra ineficiente e Câmara Municipal se omite
Em meio a pandemia provocada pelo coronavírus (Covid-19), a Prefeitura de Aparecida de Goiânia se mostra proativa em suas ações, no entanto, esta atitude não é comum a todos os agentes públicos que constituem o Poder Público no município.
Enquanto o prefeito Gustavo Mendanha (MDB) se recupera da trombose venosa cerebral, o vice-prefeito, na função de prefeito em exercício, Veter Martins (MDB), trabalha para tentar controlar a situação. No entanto, nada mais que aparições nas emissoras de TV e nas redes sociais é feito. As ações de Veter Martins se resumiram ao contingenciamento de R$ 50 milhões dos cofres públicos, para serem destinados para a Saúde.
Alessandro Magalhães, titular da Secretaria de Saúde, busca alternativas em meio à crise para amenizar os problemas ocasionados pela pandemia na rede de saúde do município. Até o momento, tem se mostrado um gestor eficiente na chefia do Comitê criado em Aparecida para tratar a situação.
Porém, a situação não é a mesma em relação à pasta da Comunicação aparecidense, que diante da crise, se mostra perdida e ineficiente. E ao mesmo tempo tem suas ações usurpadas pelo secretário de Articulação Política, Tatá Teixeira, que usa de sua rede de contatos para fazer o trabalho que deveria ser feito pela Secretaria Executiva de Comunicação. O secretário emite comunicados por meio de lista de transmissão para informar as recomendações e ações do Executivo Municipal, enquanto o site oficial da Prefeitura de Aparecida permanece fora do ar sem explicações.
Já em relação à Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia, a situação é ainda mais grave e se resume a integral omissão. Muitos vereadores, inclusive o presidente da Casa, Vilmar Mariano (MDB), trata o delicado período de pandemia como mais um recesso parlamentar. Além disso, a maioria dos parlamentares se esconde, quando deveria trabalhar em prol da população aparecidense na tentativa de amenizar os problemas ocasionados pelo coronavírus.
Além disso, projetos deveriam ser discutidos remotamente e propostos para realocar orçamento, planejar a estrutura e ainda revisar ações, com objetivo de precaver toda a estrutura do município antes que o pico de infecção aconteça. Na disso, no entanto, é feito.
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