Ex-governador justificou que não é membro da executiva regional e que, por conta de seu contrato de trabalho com a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), não pode exercer esta função
Em entrevista à Sagres 730 na manhã desta quinta-feira, dia 9, o ex-governador Marconi Perillo afirmou que não assumirá a presidência regional do PSDB em substituição ao prefeito de Trindade, Jânio Darrot, que se licenciou do cargo ontem.
O Próprio Jânio havia sugerido que o ex-governador assumisse a direção do partido no Estado sob o argumento de que ele é o único que tem condições de comandar a sigla.
Marconi explicou que não é membro da executiva regional e que, por conta de seu contrato de trabalho com a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), não pode exercer esta função.
Problemas
Jânio Darrot assumiu a comando do PSDB depois de uma acirrada disputa interna e com intenção de reoxigenar e recuperar o partido para disputar as eleições em condições de se sair bem nas urnas este ano. Mas conviveu com uma série de problemas internos, como o afastamento de vários prefeitos e outras lideranças da legenda.
Um dos mais recentes a deixar o PSDB foi Pábio Mossoró, prefeito de Valparaíso, que entrou em rota de colisão com a deputada estadual Lêda Borges, que vai lançar outro nome a prefeito no município – podendo, inclusive, ser o dela mesmo. Mossoró se filiou ao MDB, presidido por Daniel Vilela, e vai disputar a reeleição.
Além disso, Jânio Darrot conviveu com a falta de recursos no diretório estadual. O diretório nacional cortou à metade dos repasses aos diretórios regionais para quitar dívidas com a campanha presidencial de 2018, o que estaria inviabilizando o trabalho do partido no Estado, que tem custos fixos com estrutura e funcionários.
Marconi disse que vai respeitar o descanso de Jânio Darrot, mas considerou que “ele é o ponto de equilíbrio do PSDB”. O prefeito está viajando e não foi encontrado para falar sobre o assunto.
Marconi pretende convencê-lo o prefeito a reassumir a presidência do partido em Goiás. G365
