Distrito Federal e outros 12 estados também não vão considerar decreto do presidente
Decreto editado pelo presidente Jair Bolsonaro e publicado na edição extra do Diário Oficial da União desta segunda-feira, dia 11, colocando salões de beleza, barbearias e academias de esportes na lista de “serviços essenciais”, não terá validade em 13 estados e no Distrito Federal, incluindo Goiás e esses comércios terão que permanecer fechados.
O Supremo Tribunal Federal (STF) já decidiu que estados e municípios podem fixar regras próprias. Mas, baseados em dados técnicos, os governadores se posicionaram contra a inclusão das atividades de salões de beleza, barbearias e academias de esportes na lista de “serviços essenciais”.
Em Goiás, o governador Ronaldo Caiado já informou que vai permitir o funcionamento de apenas atividades essenciais como hospitais, farmácias, supermercados e indústrias de alimentos.
Novo decreto do governador deve ser publicado até quinta-feira, dia 14 de maio, e valerá por um período entre 10 e 15 dias. “Teremos uma ação bem restritiva para termos um isolamento que garanta menor percentual de contaminação, e para não termos amanhã uma sobrecarga e ausência de leitos para atender as pessoas com quadros graves”, antecipou o governador, que pediu, desde já, a conscientização da população.
“Precisamos aliar sensibilidade ao estudo e à capacidade de entender os períodos de altos e baixos. O ideal seria uma quarentena total de 60 dias, mas como sabemos que não é possível, será necessário revezar períodos de abertura e fechamento das atividades”, explicou Caiado. Além de Goiás e do Distrito Federal, o decreto do presidente Jair Bolsonaro não será considerado em Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe.