Exames de DNA e Luminol identificaram a identidade da vítima e a autoria do crime
No dia 1º deste mês o Grupo Antissequestro da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC) cumpriu mandado de prisão preventiva em desfavor de uma mulher pelo homicídio do seu companheiro. A vítima estava desaparecida desde o dia 28 de abril de 2019, data em que passou a madrugada na companhia da autora da ação criminosa. Naquela oportunidade, o casal esteve em um motel situado em Goiânia e logo pela manhã, por volta de 7h, retornaram para casa. Entretanto, desde aquela oportunidade, o homem nunca mais foi visto ou contatado.
A autora relatou que assim que chegaram em casa, a vítima saiu para visitar a filha e não retornou mais. No entanto, as câmeras de segurança demonstram que o homem não saiu de casa após a chegada do motel.
A autora, estranhamente, não comunicou o “desaparecimento” à Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO), tendo a filha da vítima informado o desaparecimento do pai à Polícia Judiciária no dia 2 de maio de 2019.
Logo após o desaparecimento, sem motivo aparente, a autora se mudou da residência onde convivia com a vítima. Retirou todos os móveis do local e se desfez do veículo utilizado no dia do fato. No dia 17 de outubro de 2019, o corpo da vítima foi localizado na zona rural da cidade de Indiara, envolto em sacos plásticos, já em avançado estado de decomposição.
Antes da identificação por exame de DNA, foram apresentadas à investigada fotografias dos restos mortais da vítima, onde nitidamente podia se observar as roupas e o cinto. A suspeita afirmou não reconhecer aqueles pertences como sendo do companheiro desaparecido.
Então um exame de Luminol foi realizado pela PC na residência e no veículo de propriedade da autora, sendo que ambos deram positivo para sangue humano. Também foi constatado que a mulher utilizou o telefone da vítima após o seu desaparecimento, reforçando as suspeitas de homicídio.
De acordo com as investigações, o casal mantinha um relacionamento conturbado e violento, com agressões recíprocas e a motivação do crime foi um relacionamento extraconjugal do homem descoberto pela companheira pouco antes do homicídio. A autora, após a prisão, confessou o homicídio do companheiro.