Ex-chefe de Gabinete da Pasta foi desligado na semana passada, sem justificativa
A queda de braço entre os pretensos candidatos a vice-prefeito na chapa a ser liderada pelo prefeito Gustavo Mendanha (MDB), nas eleições deste ano, parece não ter limite. E nesta guerra interna, muita gente acaba prejudicada. Foi o que aconteceu com Rômulo Fofão, que até quarta-feira passada era o chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Governo.
Ao chegar para trabalhar, ele foi comunicado pelo secretário Johnathan Medeiros de que não pertencia mais aos quadros da Pasta, ou seja, estava demitido. A troca de servidor comissionado é um ato normal, desde que o mesmo não esteja cumprindo com suas obrigações ou que peça demissão.
Mas no caso de Rômulo Fofão restou um mistério no ar. Ele é servidor assíduo, responsável e homem de governo. Foi um dos primeiros jornalistas a abraçar a campanha de Gustavo Mendanha em 2016. Além do mais, nenhuma justificativa foi dada para sua demissão. Até os servidores da pasta estranharam o ato.
Alguns servidores chegaram a questionar o que ocorreu com Rômulo Fofão. Sabe-se que ele é linha de frente do presidente da Câmara Municipal, Vilmarzin (MDB), que nesta guerra interna pela vice de Gustavo Mendanha defende o nome de Veter Martins (MDB), contrariando o principal concorrente, o secretário de Articulação Política, Tatá Teixeira, o que pode ter ocasionado a sua demissão.
São apenas suposições de funcionários da Prefeitura de Aparecida que mandaram mensagens ao Goiás365 questionando a demissão. “Se isto estiver ocorrendo, estamos vivendo uma verdadeira caça às bruxas na Prefeitura”, disse uma fonte. Deste jeito, a unidade do governo municipal fica ameaçada e a liderança do prefeito, comprometida.
Com a palavra, a prefeitura.