Diretor da Enel responde a questionamentos sobre a negociação que está sendo feita entre a empresa e o Estado

Durante reunião híbrida da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) que está em andamento nesta quinta-feira, 6, representantes da Enel prestam esclarecimentos sobre a proposição de nº 7208/19. A matéria autoriza o Poder Executivo a transferir à Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) imóveis consistentes em três glebas de terra situadas no município de Anápolis, com valor individual superior a R$ 30 milhões.
O deputado Antônio Gomide (PT) disse que a presença dos diretores é “esclarecedora para concluir a votação do projeto” em questão. “O grande problema dos distritos industriais e que causa dúvida em negociações é a transparência. Precisamos saber como se vende, como se compra e como se doa. Já tivemos problemas no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) porque a transferência foi feita de forma escusa. Temos três grandes áreas a serem cedidas. A questão é: Por que a Enel precisa das três áreas juntas?”, questionou.
O diretor de Relações Institucionais da Enel, Humberto Eustáquio, respondeu que não tem competência nem conhecimento técnico para responder o questionamento. “Como eu disse, a Enel precisa de uma fatia de terreno para fazer a subestação e um vão de linha, que necessita de uma área de 15×30 metros, no máximo um mil metros quadrados, além da subestação da Brainfarma, e não conheço o projeto da empresa”, disse.

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