Em São Paulo, Caiado defende investimentos e maior controle de presídios

Diante da disparada da violência no País, governador é convidado para apresentar resultados positivos conquistados em Goiás

O combate sistemático e sem tréguas ao crime organizado foi tema de palestra ministrada pelo governador Ronaldo Caiado nesta segunda-feira (09), em São Paulo, para lideranças do setor produtivo, ex-ministros, ex-senadores e deputados. Como convidado do Conselho Político e Social da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Caiado abordou as estratégias implementadas na área, que colocaram Goiás como referência nacional, na contramão da onda de violência em diversos estados do Brasil. Ao final, foi homenageado com a medalha da entidade representativa do empresariado. 

“A falta de segurança é uma situação que desestrutura a governabilidade”, afirmou Caiado, para cobrar, em seguida, integração entre as gestões. Na sua avaliação, “há um processo de acovardamento da autoridade a enfrentar essas estruturas que estão se consolidando como um processo metastático de evolução rápida”.

Para o governador, é preciso firmeza e estratégia para lidar com o problema e evitar o descrédito perante a população. Ele ainda lamentou o aliciamento de jovens para o crime e reforçou o compromisso do Estado com o investimento em educação e geração de oportunidades para a juventude, em um trabalho que une diversas pastas da administração.

Referência

Os resultados positivos obtidos pelas polícias goianas foram demonstrados em vídeo com dados do Observatório de Segurança Pública. No primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, o número de crimes de roubo de veículos caiu 85% e a transeuntes, 74%. Roubo a comércio registrou queda de 75%; roubo a residência, menos 63% e homicídios, menos 45%. 

No cenário nacional, o clima é de insegurança. Pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha em setembro apontou a segurança pública como o quesito de maior insatisfação da população brasileira. Conforme os resultados, 71% das pessoas se dizem inseguras, enquanto o índice em 2020 era de 69%. 

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