Encontro mostra Marconi e PSDB sem força política no Entorno do DF

Marconi Perillo, ao centro, lidera encontro do PSDB em Valparaíso de Goiás – (Foto Divulgação)

Região já foi considerada o maior reduto eleitoral do tucanato goiano, mas grupo está desidratado e perdeu lideranças

O Encontro Regional de Líderes promovido pela deputada estadual Lêda Borges no último sábado (28), em Valparaíso de Goiás, mostrou um cenário de desidratação do PSDB na Região do Entorno de Brasília, onde Marconi Perillo e companhia reinaram por muitos anos como soberanos políticos.

Além de Lêda e Marconi, as principais lideranças que estiveram presentes ao encontro foram apenas o ex-governador José Eliton, os deputados estaduais Gustavo Sebba e Helio de Sousa, e a deputada federal Magda Mofatto, do PL.

A impressão é que Marconi e o PSDB foram abandonados pelas suas principais lideranças na região. A lista de ex-tucanos ausentes chama mais a atenção: deputado federal Célio Silveira (Luziânia, de saída do PSDB), prefeito de Luziânia, Diego Sorgatto (hoje filiado no DEM), prefeito de Valparaíso, Pábio Mossoró (hoje no MDB), prefeito de Cidade Ocidental, Fábio Correa (hoje no PP), ex-prefeita de Novo Gama, Sônia Chaves (hoje no PP), e o ex-prefeito de Águas Lindas de Goiás, Hildo do Candango (hoje no PTB) são apenas alguns nomes que deixaram de comparecer ao encontro.

Essa desidratação política do PSDB na região, sugerem alguns tucanos, ocorre por culpa do discurso de ódio e da falta de habilidade da deputada Lêda Borges.

Mesmo neste cenário, falou-se da união da oposição contra o governador Ronaldo Caiado (DEM) e Marconi Perillo garantiu que o PSDB terá candidato próprio a governador em 2022. “É claro que não seremos irresponsáveis ao ponto de colocarmos em risco a unidade das oposições no Estado”, alertou.

A ideia foi defendida também pela deputada federal Magda Mofatto e pelo seu marido, Flávio Canedo, presidente estadual do PL.

“Na eleição de 2018, o PL caminhou junto com o senhor, mesmo sabendo que poderíamos sofrer uma derrota. O PL nunca foi e nunca será adesista”, declarou Flávio Canedo.

Mas a impressão não é boa. Além do PSDB, o PL também está desgastado no Estado e, se as coligações não retornarem, Magda corre risco de não ser reeleita.

O que era para ser um grande encontro político, evidenciou que os tucanos perderam terreno e força política na região.

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