Contra o réu há outras 17 ações penais em tramitação pelo mesmo crime
Denunciado pela promotora de Justiça Valéria Cristina de Paula Magalhães, da 15ª Promotoria de Aparecida de Goiânia, Welinton Ribeiro da Silva foi condenado, pela 3ª Vara Criminal, a mais 22 anos de reclusão, em regime fechado, por estupro e roubo praticados em setembro de 2010, em uma rua do Parque Montreal.
De acordo com a denúncia, a vítima e um amigo conversavam na porta de casa quando Welinton abordou os dois. O rapaz foi obrigado a entregar o aparelho celular. Em seguida, o réu determinou que eles caminhassem até um matagal, onde estuprou a garota, que tinha 14 anos. A jovem morreu alguns meses depois – ficou deprimida e parou de se alimentar.
Em 2016, o inquérito policial foi remetido ao MP com pedido e arquivamento por ausência de provas de autoria. Porém, o MP requisitou que fosse realizado o exame de DNA das secreções colhidas da vítima e inserido no Banco de Perfis Genéticos.
Embora não tenha havido coincidência naquela época, anos depois, com a inserção dos perfis genéticos colhidos de novas vítimas, foi verificado coincidências entre eles, concluindo-se que se tratavam de estupros praticados pelo mesmo indivíduo, ou seja, um estuprador em série.
Após ser preso, foi descoberto que, contra o acusado, havia dois mandados de prisão em aberto, na comarca de Rondonópolis (MT).
A juíza Débora Letícia Dias Veríssimo condenou Welinton Ribeiro da Silva a 13 anos e 6 meses de reclusão por estupro qualificado, mais 8 anos e 6 meses de reclusão pelo roubo, totalizando a pena em 22 anos de reclusão. Também fixou a pena de multa de R$ 10 mil para cada uma das vítimas.
Contra o réu há outras 17 ações penais em tramitação pelo mesmo crime. Esta é a terceira condenação do réu em Aparecida de Goiânia.
