O presidente da Alego rebateu falas do presidente da Fieg sobre atividades de mineradoras, que exploram as riquezas de Goiás e não contribuem com o estado
O presidente da Assembleia Legislativa (Alego), deputado estadual Bruno Peixoto (UB), rebateu a declaração do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de derrubar a liminar que suspendia a cobrança do FundeInfra, popularmente chamado de “Taxa Agro”.
Bruno Peixoto afirmou que defende a constitucionalidade e legalidade da lei, assim como a independência dos Poderes. “Quando falamos de calcário, compreendemos de maneira muito significativa e importante, pois é sim vendido em Goiás ou estados vizinhos. Quando falamos de águas termais da cidade de Caldas Novas ou da querida Jataí, também compreendo, pois gera emprego e turismo”, ponderou.
Para Bruno Peixoto, o entendimento é contrário quando o assunto é a mineração de metais raros ou níquel e terras raras. “Nesse caso, estamos falando de Meio Ambiente, de caminhões, que utilizam as GOs e de recursos que não ficam em Goiás. Nosso estado está sendo colonizado porque eles vêm de outro estado, exploram os nossos minérios, não produzem e não pagam nada para o estado de Goiás. Ainda deixam os resíduos sólidos, que contaminam o lençol”, argumentou.
Por fim, parabenizou os produtores rurais e os empresários ligados ao agronegócio, que compreenderam a chamada Taxa do Agro e que entenderam que ela servirá para trazer benefícios.