Família faz campanha para salvar a vida de menino com leucemia

Daniel Guimarães Câmara precisa de transplante de medula com urgência – (Foto Reprodução Álbum de Família)

Criança de dois anos, moradora de Rio Verde, precisa de transplante de medula óssea

A família de Daniel Guimarães Câmara, de 2 anos, residente em Rio Verde, no Sudoeste Goiano, iniciou uma luta contra a leucemia linfoide aguda subtipo T, categoria rara da doença, que já dura um ano.

Com a ajuda da quimioterapia, houve uma certa melhora no quadro, mas na última sexta-feira (26) mais um desafio foi imposto à luta do garoto. O câncer não recuou e o estado de saúde do menino piorou, sendo necessário agora um transplante de medula. A informações são do portal Metrópoles.

A mãe do garoto, Thirzzia Guimarães, 41 anos, descreve o choque da notícia. “A gente caiu do 30º andar”. Após diversas etapas de quimioterapia, os exames acusavam a presença de células doentes na medula e no líquor, um líquido presente no Sistema Nervoso Central do garoto. “Ele estava respondendo muito bem ao tratamento”, conta a mãe.

O pequeno Daniel luta contra a leucemia linfóide desde que tinha 1 ano e sete meses e vai passar por outra etapa de quimioterapia em Brasília a fim de se preparar para o transplante e precisa da doação de medula óssea em até, no máximo, 30 dias.

“Dia 23 de dezembro ele vai fazer outro exame para ver se a doença foi controlada. Caso dê positivo, vamos correr para São Paulo para ver se existe alguém mais compatível que nós [os pais]”, detalha.

Registro

O processo de busca de doador ocorre de forma informatizada através do Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (Rereme). O médico insere os dados do paciente que precisa de transplante e o exame de histocompatibilidade (HLA) – responsável pela identificação das características genéticas de cada indivíduo – e inicia a procura no banco de nomes do Registro de Doadores de Medula Óssea (Redome). Concluídas as buscas, a pessoa então é contatada e questionada se prosseguirá com a doação.

Pessoas entre 18 e 35 anos podem procurar Hemocentros das respectivas localidades onde moram.

Para ampliar as buscas por doadores, amigos da família criaram uma página no Instagram.  

“A gente acredita na cura. Temos fé, por isso peço a ajuda de todos. Precisamos que as pessoas embarquem nessa causa e ajudem a salvar meu sobrinho”, pediu a tia de Daniel, Lívia Guimarães.

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