Férias na prefeitura de Aparecida: prática antiga que lesa o erário

Tirar férias informais do trabalho e fazer aquela viagem de 10, 15, 20 dias ou até mais com a família é uma prática até certo ponto corriqueira na prefeitura de Aparecida, apesar de ser danosa ao erário.
Vários auxiliares do prefeito, de secretários a assessores menos graduados, costumam tirar férias, mas não informam ao Recursos Humanos sobre “as férias”, ou seja, saem para viajar de férias e continuam recebendo o salário do mês pago com dinheiro do povo.
É como se o sujeito ou a sujeita estivesse trabalhando normalmente e quando vier o final do mês receberá seu salário todinho.
Na realidade, essa prática é antiga, vem de outros governos. Foi assim com Ademir Menezes, José Macedo, Maguito Vilela e, agora, com Gustavo Mendanha. Nenhum prefeito a proibiu ou a proíbe porque eles fizeram e fazem o mesmo. Tiram férias sem passar lá no RH, um mal exemplo que contagiou os demais.
Porque fazem isto? É simples. Além de receber o salário do mês sem descontos dos dias não trabalhados, quando fizerem o “acerto” lá na frente receberão as férias mais um terço do salário com se não tivessem tirado férias, ou seja, vão receber duas vezes o que deveriam receber apenas uma.
Muitos viajam e nem postam fotos ou vídeos nas redes sociais para evitar serem descobertos nesta situação. Teve um secretário que viajou para a Europa e não deixou postar uma foto sequer.
Só para ilustrar. O Diário Oficial Eletrônico da prefeitura de Aparecida não teve publicação no mês de dezembro ou até o dia 6 de janeiro registrando férias ou licença de secretários. Mas muitos deles desapareceram ou continuam desaparecidos dos seus gabinetes, por enquanto.
E o que é isto? É o mesmo que furtar o dinheiro do povo.
G365

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