Goiás registra menor número de assassinatos em 20 anos

Sob a administração de Caiado, em 2023 Goiás registrou 1.827 mortes violentas a menos do que 2015 – (Foto: Reprodução)

Estado apresenta índice de 15,4 homicídios por 100 mil habitantes, um dos menores entre os estados. No pior momento, em 2015, quase 3 mil pessoas foram assassinadas em Goiás

Goiás emerge como caso notável no quesito segurança pública, com redução significativa nos índices de crimes violentos a partir de 2019, ano do início do governo de Ronaldo Caiado (UB). Em 2023, a média de homicídios ficou em 15,4 por 100 mil habitantes – a menor do estado desde que os índices começaram a ser divulgados, em 2004 – com 1.086 mortes violentas. No mesmo período, a média nacional foi de 19,4 homicídios. Os dados são do Monitor da Violência, do portal G1 – com informações do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

A série histórica do Monitor da Violência revela, porém, que ao longo do período em que o levantamento é realizado os indicadores alcançaram números alarmantes. Em 2015, primeiro ano do quarto mandato do governo de Marconi Perillo (PSDB) por exemplo, foi registrado o ápice de crescimento dos crimes violentos, com 44,1 mortes por 100 mil habitantes. Naquele ano, 2.913 foram assassinadas em Goiás.

Na comparação entre dois períodos iguais, 2023 registrou 1.827 mortes violentas a menos do que 2015. Ou seja, este número de vidas foi poupado graças aos investimentos do Estado nas forças de segurança nos últimos anos, garantindo mais eficiência nas ações de combate à criminalidade.

Queda acentuada

Os dados do Monitor da Violência mostram que os índices de crimes violentos tiveram redução mais acentuada a partir de 2019. Naquele ano foram 25,36 mortes violentas por 100 mil habitantes (somando 1.755). Em 2020 o índice caiu para 22,45 (1.576 crimes violentos), e 17,9 em 2021 (1.289 homicídios).

O ano de 2021 marca também a inversão das linhas, com Goiás registrando índice menor que a média do país, de 19,3 no mesmo período. Já 2022 teve média de 17,1 (1.232 mortes), contra 19,1 no país; e 2023 15,4, contra 19,4 na média nacional. Outra constatação: houve queda nos números em todos os anos do governo Caiado.

O caos

A escalada de crescimento dos crimes violentos se deu a partir de 2012, segundo ano do terceiro mandato de Marconi. Naquele ano o índice de mortes violentas saltou para 39,8 por 100 mil habitantes, bem acima da média nacional. Superou a marca das 40 mortes por grupo de 100 mil habitantes nos quatro anos seguintes, todos nas gestões do tucano: 42,2 em 2013 (2.718 mortes violentas); 42,5 em 2014 (2.771 homicídios); 44,1 em 2015 (2.913); e 41,7 em 2016 (2.790 mortes registradas).

A média permaneceu acima dos 30 homicídios por 100 mil habitantes nos dois últimos anos dos tucanos no governo. No pior momento dos governos tucanos, Goiás chegou a figurar entre os cinco estados mais violentos do País.

A mudança

Muito além dos números, a tendência de queda nos índices de violência também coloca Goiás como um exemplo de eficácia nas políticas de segurança pública. A média de 15,4 homicídios por 100 mil habitantes em 2023, bem abaixo do índice nacional (19,4) evidencia a posição favorável de Goiás em relação ao restante do país.

Os desafios ainda são grandes, mas os números demonstram que é possível reverter quadros alarmantes de violência por meio de políticas públicas eficazes e um compromisso contínuo com a segurança e o bem-estar da população. Com investimento robusto no setor e suporte contínuo aos profissionais das forças de segurança do estado, Goiás é exemplo para outras regiões do Brasil e para outros países que enfrentam crescimento dos crimes violentos e domínio de narcomilícias.

O cenário favorável goiano não seria possível de ser alcançado sem o trabalho conjunto de inteligência e colaboração das Polícias Militar, Civil, Penal e Corpo de Bombeiros Militar do estado de Goiás, além da integração com forças de segurança nacional, implantada pelo governador Ronaldo Caiado. Soma-se a isso também as medidas sociais preventivas e de erradicação da pobreza, que contribuem para a construção de um panorama positivo.

Total
0
Shares
Related Posts