Governo autoriza chamamento de 14 professores aprovados em concurso da UEG

A previsão é de que mais 16 aprovados sejam convocados até o fim deste ano – (Foto: Divulgação SGG)

Vagas efetivas são destinadas a curso de Direito da universidade. Candidatos fazem parte do cadastro de reserva de certame realizado em 2018

O Governo de Goiás autorizou o chamamento de 14 professores para o curso de Direito da Universidade Estadual de Goiás (UEG). Os candidatos foram aprovados em cadastro reserva do concurso realizado em 2018.

O chamamento do cadastro de reserva está vinculado a um acordo feito com o Tribunal de Contas do Estado (TCE), um Termo de Ajuste de Gestão (TAG), como contrapartida da rescisão de centenas de contratos de professores temporários. A previsão é de que mais 16 aprovados sejam convocados até o fim deste ano.

“A reposição de docentes também era um dos principais pleitos dos professores do curso de Direito, que reclamavam de falta de servidores”, destaca o titular da Secretaria-Geral da Governadoria (SGG), Adriano da Rocha Lima, que coordenou a ação.

Com a medida, o Governo de Goiás dá mais uma demonstração de valorização da universidade, que é um patrimônio de todos os goianos. Nesta semana, o Estado conseguiu aprovação na Assembleia Legislativa do repasse de R$ 301 milhões para a UEG, referente ao orçamento de 2021, o maior já destinado à instituição.

Desde o início do ano passado, a UEG promove uma série de reformas para tornar a estrutura mais eficiente, otimizar recursos e melhorar a qualidade. Apesar da reestruturação e da pandemia, avaliações feitas ao final de 2019 mostram melhoras significativas em rankings nacionais.

Para corrigir irregularidades de gestões anteriores quanto aos professores temporários, a gestão estadual foi obrigada, por decisão judicial, a rescindir esses contratos. “Mas fizemos um acordo com o TCE para recontratar parte deles e garantir a continuidade dos cursos”, explica o secretário.

O reitor da UEG, professor Valter Gomes Campos, afirma que a ação é importante para resolver um dos principais problemas do curso. “Essa movimentação era fundamental, e o Governo Estadual foi sensível para nos ajudar a resolver a situação”, ressalta.

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