Governo de Goiás e prefeitura lançam edital para empresas do novo polo industrial de Aparecida

Governador Ronaldo Caiado, vice Daniel Vilela e prefeito Leandro Vilela assinam edital do Dianot – (Foto Rodrigo Estrela/Secom Aparecida)

Distrito Agroindustrial Norberto Teixeira (Dianot), que tem capacidade para abrigar cerca de 200 empresas e está em fase final de construção

O governador Ronaldo Caiado lançou, nesta quinta-feira (7/8), o edital de seleção que vai definir os primeiros empreendimentos do Distrito Agroindustrial Norberto Teixeira (Dianot), que tem capacidade para abrigar cerca de 200 empresas e está em fase final de construção.

O edital será publicado no Diário Oficial do Estado nos próximos dias o novo polo deverá ser inaugurado no ano que vem.

O processo seletivo marca o início da ocupação do complexo. “Ninguém acreditava que pudesse acontecer. E hoje estamos lançando o edital em uma área de 2 milhões de m2. É o segundo maior polo de Goiás. Isso mostra o potencial de crescimento de Aparecida”, destacou Caiado.

O Dianot foi projetado para ser o segundo maior polo industrial do Estado, atrás somente do Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia). “Vai gerar emprego, ICMS e renda. Vai fazer o Estado crescer no cenário nacional. Será uma área de transformação e produção”, disse o governador.

Quando estiver em pleno funcionamento, a expectativa é que sejam criados 30 mil empregos diretos e indiretos. “Aparecida é hoje uma das cidades que alavanca o crescimento do nosso estado, e precisa ter, na mesma proporção do que ela oferece a Goiás, os investimentos por parte do governo”, afirmou o vice-governador Daniel Vilela.

Novo Polo Industrial

O Governo de Goiás aplicou mais de R$ 500 milhões no novo polo industrial, sendo R$ 100 milhões em infraestrutura e R$ 476 milhões no valor da área do empreendimento. “Estamos acabando de fechar os primeiros R$ 40 milhões e vamos já mandar para a Secretaria da Economia e para a Assembleia Legislativa os outros R$60 milhões que vão ser investidos aqui”, informou o secretário de Infraestrutura, Adib Elias.

Transparência

O presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), Francisco Júnior, explicou que o edital de seleção das empresas atenderá a critérios técnicos, com igualdade de condições a todos os participantes. “Será objetiva, transparente e com toda a segurança jurídica, como jamais houve no Brasil até hoje”, destacou.

O processo terá fases como cadastramento, apresentação de documentação e de projeto, com uma pontuação em espécie de ranking. “A empresa que gerar mais emprego, vai pagar mais barato. A empresa que tem mais pressa, vai pagar menos. A empresa que tem melhor visão socioambiental, também. Todos esses itens, que estão bem explicados no edital, vão valorizar a boa prática empresarial”, explicou Francisco Júnior.

O subsídio no valor da área será de até 75%. Com isso, o preço do metro quadrado varia entre R$ 50 e R$ 260. O Dianot terá uma atuação abrangente, contemplando também setores como comércio e serviços.

Estrutura

O Dianot está sendo construído em parceria entre Estado e a prefeitura de Aparecida, que garantiu a isenção tributária das áreas até que sejam transferidas para as empresas.

“Entregar um distrito com toda essa infraestrutura é realmente para quem pensa grande, em desenvolvimento, geração de emprego, renda e mais. Vai proporcionar com que a renda per capita das famílias seja elevada, para que as pessoas tenham uma vida mais digna e melhor”, ressaltou o prefeito Leandro Vilela.

A obra conta com três frentes de trabalho: terraplanagem e pavimentação; implantação das redes de abastecimento de água e esgoto; e instalação da rede elétrica. A construção do complexo também envolve melhorias estruturais ao redor.

É o caso, por exemplo, da modernização da malha viária, com a duplicação da rodovia que liga o distrito à GO-020, e da criação de um espaço para micro e pequenas empresas.

O parque industrial abarca a área onde funcionava o semiaberto do Complexo Prisional de Aparecida. É o segundo polo industrial no município administrado pelo Governo de Goiás – o outro é o Distrito Agroindustrial (Daiag), que tem mais de 1,1 milhão de m2 e conta com 43 empresas de diversos segmentos, como de construção civil, produtos de higiene e limpeza e alimentício.

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