Indiciada mãe que carbonizou bebê em Anápolis

Mulher foi denunciada pela prática de ocultação de cadáver e homicídio duplamente qualificado

A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), concluiu nesta segunda-feira (24) o inquérito policial que apura a morte de um bebê recém-nascido cujo corpo foi encontrado parcialmente carbonizado no dia 12 de maio, no Residencial Cerejeiras, em Anápolis.

A mãe da criança, I. F. B., de 24 anos, foi indiciada pela prática de ocultação de cadáver e homicídio duplamente qualificado pelo emprego de asfixia e pela impossibilidade de defesa da vítima.

A hipótese de infanticídio foi afastada já que a mãe não se encontrava sob influência de estado puerperal, tendo inclusive tentado ceifar a vida do bebê por duas vezes durante a gestação, através do uso de remédios abortivos. Também restou comprovada a premeditação da atitude da indiciada, já que o terreno onde ela praticou a ocultação de cadáver pertence a um de seus familiares.

O laudo cadavérico juntado ao inquérito aponta que a criança foi morta por asfixia, provavelmente provocada pelo fato de a mãe tê-la envolvido com um cobertor e a colocado no interior da caixa de papelão, atitude tomada antes de abandonar o bebê e atear fogo ao corpo do mesmo, um menino saudável com cerca de 2,8kg.

Foram realizadas busca e apreensão e uma perícia na residência da jovem, sendo possível verificar in loco o cômodo, uma espécie de depósito, onde ela teria deixado a criança dois dias sem amamentá-la, antes de decidir matá-la.

A indiciada se encontra presa preventivamente num presídio de Aparecida de Goiânia-GO, onde permanecerá à disposição da justiça.

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