Integrantes do PCC são condenados pela Justiça de Goiás
Oito membros do Primeiro Comando da Capital vão cumprir pena de prisão por integrarem organização criminosa armada
Denunciados pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) após a Operação Sintonia, oito integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) foram condenados pela Justiça por serem membros de organização criminosa armada.
Estas são as primeiras decisões proferidas e publicadas pela 2ª Vara dos Feitos Relativos à Organização Criminosa e de Lavagem ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores de Goiânia.
Nelas, fica reconhecido que os acusados integraram a célula Sintonia do Estado de Goiás, do PCC, e tinham o objetivo de expandir a sua atuação criminosa em Goiás. O MPGO denunciou, ao todo, 69 integrantes da organização.
As penas aplicadas aos 8 condenados variam de 5 anos e 3 meses a 7 anos e 7 meses de reclusão, em regime inicial fechado, além da pena de multa e pagamento das custas processuais. Ainda, foram mantidas as prisões preventivas anteriormente decretadas.
Operação Sintonia
A Operação Sintonia Goiás foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPGO em 10 de maio deste ano, com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) e das Polícias Civil, Militar e Penal. Na ocasião, foram cumpridos 70 mandados de prisão preventiva e 38 mandados de busca e apreensão contra membros do PCC em Goiás.
Até o momento, 69 investigados foram denunciados pelo crime de integrar organização criminosa armada (artigo 2º, caput, combinado com parágrafo 2º, da Lei 12.850/2013), cuja pena máxima prevista é de 12 anos de reclusão.
O Gaeco esclareceu que, para viabilizar a tramitação processual em tempo razoável, devido ao grande número de denunciados, foram apresentadas 22 denúncias, levando em conta as funções e setores (‘sintonias’) ocupados por cada denunciado dentro da facção criminosa, a situação prisional, entre outros fatores.