Apuração aponta que os indivíduos faziam parte de uma organização criminosa, especializada no arrombamento de agências bancárias. Grupo já era investigado por crimes em Carmo do Rio Verde e Firminópolis
A Polícia Civil de Goiás prendeu 12 pessoas suspeitas de integrarem uma organização criminosa e especializada na explosão de caixas eletrônicos. As detenções fazem parte da Operação Gemini, deflagrada na última semana pelo Grupo Antirroubo a Bancos (GAB) da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC). Ao todo, foram cumpridas sete prisões temporárias e cinco prisões em flagrante, já convertidas em preventivas pelo Poder Judiciário.
Segundo a apuração, a quadrilha seria responsável pelo furto e explosão das agências bancárias de Carmo do Rio Verde e Firminópolis, em março e abril deste ano, respectivamente. “Nessa situação específica de Carmo do Rio Verde, dois autores vieram a óbito em confronto com a Polícia Militar e um deles evadiu. Nossas investigações chegaram até essa pessoa que evadiu e passamos a monitorá-la”, informou o delegado Fabrício Flávio Rodrigues.
Durante a investigação, os policiais descobriram a existência de uma organização criminosa, que era comandada por dois irmãos gêmeos, de 23 anos. “As investigações avançaram e descobrimos que esse grupo tinha outras pessoas que auxiliavam, razão pela qual foi representada pela prisão temporária de sete dos principais suspeitos, deferida pelo Poder Judiciário”, explicou.
Além das detenções, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão em Goiânia, Rialma, Ceres, Alexânia, Padre Bernardo e no Distrito Federal. As diligências resultaram na apreensão de 2,5 quilos de maconha e uma arma de fogo. “Esperamos, nos próximos dias, concluir as investigações e com o indiciamento de todos os envolvidos”, ressaltou o delegado.