Amarildo Pereira foi condenado por peculato a uma pena de 5 anos e 7 meses de reclusão. Magistrada expediu mandado de prisão contra ele
Texto atualizado às 11h45, em 30/04/2021
Condenado a 5 anos e 7 meses de reclusão por peculato em esquema de desvio de verbas do INSS em 2004, o ex-vereador por Goiânia Amarildo Pereira, que teve a prisão decretada no dia 6 de outubro de 2020, ainda não se entregou à Justiça. Ele é pai de um delegado de polícia e deputado estadual. (Obs: na primeira postagem foi dito que Amarildo é filho de um delegado de polícia e deputado estadual. Na realidade, Amarildo é o pai).
Por ordem da 2ª Vara de Execução Penal de Goiânia, foi determinada no dia 15 de dezembro de 2020 a intimação do ex-vereador, filho de Dina Lourenço Pereira, para, no prazo de 48 horas, comparecer à Colônia Agroindustrial do Regime Semiaberto para iniciar o cumprimento da pena.
Ocorre que, expedido o mandado de intimação, foi certificado pelo oficial de justiça que naquela data o sentenciado não residia mais no local e o imóvel estava vazio, impossibilitando a intimação. O mandado de intimação foi expedido constando o endereço da guia de recolhimento do processo, tratando-se do mesmo endereço registrado na denúncia. Como não existe outro endereço nos autos, ficou impossível nova tentativa de intimação do apenado.
Nesses mais de 4 meses após a tentativa de intimação para o cumprimento de pena no semiaberto, Amarildo Pereira permaneceu foragido e nem procurou a justiça para justificar tal atitude.
Assim, nesta terça-feira (27), a juíza Wanessa Rezende Fuso Brom decidiu por considerar Amarildo Pereira foragido da Justiça, expediu mandado de prisão contra ele e regrediu sua pena que era em regime semiaberto para o regime fechado, até que seja ouvido para justificação.
Apesar da regressão da pena para o regime fechado, caso Amarildo Pereira se apresente à Justiça para o cumprimento da sentença, as medidas sanitárias de contenção da Covid-19 e a vigência das portarias da 2ª Vara de Execução Penal de Goiânia que regulamentam a concessão de prisão domiciliar coletiva, excepcional e temporária em razão da pandemia, podem beneficiar o ex-vereador, mando-o provisoriamente para prisão domiciliar.
Mas, para isso, ele terá que apresentar um endereço residencial, coisa que ainda não fez.
Segundo informou a família, Amarildo Pereira estaria em viagem internacional quando foi decretada sua prisão. De lá para cá não foi encontrado pela Justiça.