Por outro lado, um membro da Câmara Municipal perdeu a cadeira na Casa de Leis e outro aguarda decisão judicial
A juíza Wilsianne Ferreira Novato, da 132ª Zona Eleitoral de Aparecida de Goiânia, julgou improcedentes as Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJEs) movidas contra os vereadores Rosinaldo Boy (Solidariedade), Roberto Chaveiro (Progressistas) e Professor Clusemar (Podemos).
As AIJEs, movidas por Diony Nery, Eliezer Guimarães, Domingos Rodrigues, Diogo Marques e Avelino Marinho, candidatos a vereador derrotados nas eleições de 2024, se estendiam ainda sobre as chapas de vereadores com pedido de anulação dos votos dados a eles, também considerado improcedente.
Acusações
Nestes casos, as acusações foram as de que houve fraude à cota de gênero feminina, com a presença de candidatas laranjas nas três chapas. A tutela antecipada foi negada e, ao final, a juíza Wilsianne Ferreira Novato acatou perecer do promotor eleitoral Arthur José Jacon Matias e rejeitou as acusações, julgando improcedentes as ações.
Falta de prova robusta
No curso das investigações, a juíza e o promotor eleitorais consideraram que não houve “prova robusta” comprovando a fraude à cota de gênero feminina, motivo pelo qual julgaram improcedentes as AIJEs e os mandatos dos vereadores foram mantidos.
Defesa
O advogado de defesa dos três vereadores foi Victor Hugo dos Santos Pereira, ex-procurador-geral da Câmara de Aparecida de Goiânia.
Um vereador cassado
Já o entendimento da juíza Wilsianne Ferreira Novato e do promotor eleitoral Arthur José Jacon Matias foi diferente quanto à Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) movida pelos mesmos autores pedindo a anulação dos votos da chapa do Avante e a cassação do mandato do vereador Cristino Zoi pelo mesmo motivo: fraude à cota de gênero feminina.
Os dois julgaram a AIJE procedente, decisão que foi confirmada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) e Cristiano Zoi teve o mandato cassado esta semana.
A cadeira de Cristiano Zoi na Câmara de Aparecida será ocupada por um dos autores da ação: Diogo Gimenes Marques (Diogo Tufão, do PSD).
Neste caso, a defesa do vereador foi feira pelo advogado e procurador da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Iure Castro.
Na fila
Outro vereador que também enfrenta o mesmo problema é Mazinho Baiano (Democracia Cristã). Ele está aguardando decisão da Justiça Eleitoral