Justiça mantém na cadeia avó acusada de tentar matar o neto em Aparecida

Prisão temporária foi transformada em preventiva por causa da gravidade do crime

Acolhendo manifestações favoráveis do Ministério Público de Goiás (MP-GO) a Justiça em Aparecida de Goiânia decretou a prisão preventiva de duas pessoas presas em flagrante acusadas de crimes graves: uma tentativa de homicídio contra criança e um estupro. As manifestações foram proferidas pela promotora plantonista Ana Paula Antunes Vieira Nery, que salientou a necessidade de os suspeitos continuarem detidos para garantia da ordem pública e conveniência da instrução criminal.

Assim, seguindo o entendimento do MP, as prisões em flagrante foram convertidas em prisões preventivas pela juíza plantonista Lúcia do P. S. Carrijo Costa.

O primeiro caso de flagrante convertido em preventiva foi de uma mulher acusada de agredir e tentar matar o próprio neto, de 7 anos, que está internado em estado grave em virtude das lesões, que provocaram, inclusive, traumatismo cranioencefálico. O fato ocorreu na casa da acusada (o nome da suspeita não é mencionado com o objetivo de preservar a criança), no Setor dos Estados I, na sexta-feira (17/4). A criança foi levada pela mãe para atendimento no Cais Colina Azul e teve de ser reanimada. Depois foi levada para o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage (Hugol). 

Já no segundo flagrante foi do estupro de uma jovem pelo namorado da tia. Conforme a manifestação da promotora, a vítima foi violentada no sábado (19/4) pelo agressor, Ricardo Pereira da Silva, quando cuidava de sua filha de 7 anos, que presenciou tudo. Munido de uma faca, relata o MP, ele obrigou a jovem a manter relações sexuais. Depois de uma primeira agressão, a vítima conseguiu se trancar no banheiro da casa do acusado e pedir ajuda a um amigo, que acionou a Polícia Miliar. Nessa ocasião, o suspeito conseguiu fugir, mas, depois, retornou à casa, tendo sido denunciado por vizinhos, o que permitiu sua prisão em flagrante por policiais militares.  Nos dois casos, a promotora salientou a gravidade dos crimes praticados e a crueldade com que foram cometidos para sustentar a importância de manter os suspeitos presos. (Texto: Ana Cristina Arruda/Assessoria de Comunicação Social do MP-GO – Foto: banco de imagens)

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