Ex-prefeito de Aparecida declara também que se não disputar em Goiânia, pode concorrer ao Senado, em entrevista ao O Popular
Um dos nomes do MDB para a sucessão de Iris Rezende em Goiânia, Maguito Vilela concedeu entrevista ao Jornal O Popular publicada na edição deste sábado, dia 25.
Na entrevista, o ex-prefeito de Aparecida diz que o MDB é um partido acostumado a fazer coligações com outras siglas e admite até aliança do MDB de Gustavo Mendanha com o DEM de Ronaldo Caiado, em Aparecida de Goiânia nas eleições deste ano.
– É possível, sem dívida nenhuma. O governador tem tratado Aparecida com seriedade. Gustavo também tem recebido o governador lá, então, não vejo problema nenhum. Se for possível, que se faça a aliança. Sempre defendi uma posição democrática, sem discriminar partido algum, e o governador, até agora, tem sido correto, principalmente com Gustavo e Iris, o que facilita muito. Obviamente, não falo pelo partido”.
O ex-prefeito explica também que mudou domicílio eleitoral de Aparecida para Goiânia para não fazer sombra à reeleição de Gustavo Mendanha.
– “Mudei porque eu sabia que, em Aparecida, haveria uma pressão muito grande para eu disputar e estou muito satisfeito com a atuação do Gustavo (Mendanha, prefeito de Aparecida). Então, não queria ficar lá como sombra e recebendo pressão para ser candidato, sabendo que não poderia disputar a eleição em detrimento do Gustavo”.
Sobre a sucessão em Goiânia, Maguito fala que a prioridade capital é a reeleição de Iris Rezende, mas admite a possibilidade de disputar o pleito na capital
– “Ele é a lenda e a bússola que orienta nosso partido em Goiás. Para mim, um dos melhores líderes do Brasil. Então, ele é a prioridade e vai decidir no tempo que quiser. Se ele decidir pela candidatura, tem apoio de todo mundo. Agora, se decidir não ser e esperar para disputar outro cargo, aí o MDB metropolitano e o MDB estadual vão se reunir e decidir quem será o candidato.
Caso não se candidate a prefeito de Goiânia este ano, há a possibilidade de ele disputar o Senado em 2022.
– “Se eu não for candidato agora e não houver ninguém do MDB disposto a disputar o Senado em 2022, eu posso. Tenho conhecimento e preparo. Mas só se for algo natural e o partido apoiar. Não vou brigar por causa de candidatura. Sempre fui o político de pacificar”.