Parlamentar é apontada pelo MP de ser a mandante de tocaia que culminou no assassinato de pastor
O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, costuma se envolver em polêmicas quase que semanalmente ao dar palpites em assuntos de interesse público. Recentemente, o pastor, que é bolsonarista convicto, se envolveu numa polêmica nacional e pediu aos seus seguidores nas redes sociais para boicotar a empresa de cosméticos Natura, que decidiu colocar Thammy Miranda como protagonista da campanha do Dia dos Pais deste ano.
Thammy é transexual e o pastor demonstrou todo o seu preconceito e discriminação ao pedir o boicote, argumentando que a campanha era “uma afronta aos valores cristãos”.
O pastor da Associação Vitória em Cristo já chamou muçulmanos de “assassinos”, se referiu a gays como “aberrações” e precisou ouvir do jornalista Ricardo Boechat (in memorian) que deveria “procurar uma rola”.
Agora, Silas Malafaia é cobrado pelos seus próprios seguidores pelo silêncio com relação ao caso da deputada federal, cantora gospel e amiga Flordelis que, na segunda-feira (24) foi acusada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo.
O mais irônico é que a cobrança a Malafaia ocorre justamente após ele publicar nas suas redes sociais que “a imprensa se cala diante do movimento milionário do filho de Lula quando o pai era presidente”.
“Agora é Flordelis… eu como evangélica, porém cristã, me envergonho de certos evangélicos”, postou uma seguidora do pastor Malafaia.