Marcelo Baiocchi revela convites do PL, PT e Podemos para disputar Prefeitura de Goiânia em 2024

Presidente da Fecomércio, Marcelo Baiocchi – (Foto: Reprodução)

Presidente da Fecomércio também explica a relação que possui com o presidente estadual do PL

O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Goiás (Fecomércio-GO), Marcelo Baiocchi, revelou que recebeu convites de PL, Podemos e até do PT, para disputar a Prefeitura de Goiânia nas eleições de 2024. As declarações foram dadas durante entrevista ao podcast Domingos Conversa, apresentado pelo jornalista Domingos Ketelbey, exibido nesta segunda-feira (15/12).

Ao comentar as articulações que envolveram seu nome em chapas majoritárias, Baiocchi confirmou sondagens de diferentes campos políticos. “Eu fui convidado para filiar ao PL para ser candidato a prefeito, até na data que poderia. Fui convidado pela Adriana para ser vice. Fui convidado pelo senador Luiz Carlos do Carmo para ser candidato a Podemos”, afirmou.

Na sequência, Baiocchi detalhou que o convite para disputar a prefeitura pelo PL partiu diretamente do senador Wilder Morais, com quem mantém relação pessoal e comercial de longa data. “O Wilder é meu amigo há 30 anos pelo menos. Minha relação com o Wilder é muito mais comercial do que política”, disse.

De acordo com ele, a proposta foi feita de forma direta. “Nas eleições para prefeito ele me chamou pra um café e falou: ‘Marcelo, venha ser candidato a prefeito’”, detalhou a conversa. O senador, inclusive, teria afirmado que o deputado federal Gustavo Gayer recuaria da disputa.

Baiocchi, no entanto, afirmou que recusou o convite por entender que não era o momento adequado. “Eu falei: ‘Não é meu momento, não é a hora’”, contou. De fato, após a recusa do empresário, Gayer recuou e o PL acabou lançando o nome do ex-deputado estadual Fred Rodrigues.

Ele afirmou ainda que a decisão de não disputar foi acertada. “Eu acho que eu acertei. Porque imagina: eu e o Sandro Mabel, dois amigos, candidatos. Me traria constrangimento ser candidato naquela hora”, avaliou o presidente da Fecomércio.

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