Márcio Luiz e Sheillismar Ribeiro racham oposição, em Porangatu

Márcio Luiz e Sheillismar Ribeiro rompem aliança política – (Foto Reprodução Redes Sociais)

Os dois gravaram vídeos criticando um ao outro e desfazendo aliança entre eles. Tudo ocorreu por que a pré-candidata a deputada estadual não quis se filiar ao MDB

A parceria política entre o empresário Márcio Luiz, presidente municipal do MDB e ex-candidato a prefeito de Porangatu, e Sheillismar Ribeiro, radialista e ex-candidata vice-prefeita, acabou de forma abrupta e polêmica.

Tudo porque Sheillismar chegou a circular pelo Norte de Goiás como provável candidata a deputada estadual pelo MDB. Mas no apagar das luzes da janela partidária, no dia 2 de abril, ela não ficou no MDB e se filiou ao PRTB, causando alvoroço e desentendimento entre os dois líderes oposicionistas no município.

Como num fim de casamento conturbado e litigioso, os dois gravaram vídeos criticando um ao outro e, claro, cada um dando a sua versão para os fatos.

“Eu fui pego de surpresa por essa decisão que foi tomada”, disse Márcio Luiz em vídeo distribuído nas redes sociais. “Essa mudança de curso que ela tomou, inegavelmente, exige da gente uma reavaliação sobre o contexto. Não sei o que pode estar por trás disso, mas não estou aqui para fazer julgamento de ninguém. Eu só sei que para muitas pessoas eu já havia me posicionado em apoio à pré-candidatura a deputada estadual que ela representava, mas diante desse novo cenário isso vai exigir uma reavaliação de qual caminho nós vamos seguir daqui para frente”, declarou Márcio.

Sheillismar Ribeiro respondeu logo depois. Ela disse que o MDB não lhe deu garantia de que seria candidata do partido para vencer as eleições e que estaria sendo usada apenas para formar a chapa de candidatos do partido.

“Fui surpreendida com um vídeo do presidente do MDB de Porangatu, Márcio Luiz, no qual de forma muito maldosa, de forma muito sorrateira, tenta me atacar com mentiras, com inverdades”, declarou.

Na sequência, Sheillismar pergunta por que Márcio Luiz queria que ela fosse candidata pelo MDB. “Para me usar como boi de piranha desse partido?”, questiona.

“O senhor quer mandar em mim como se fosse seu fantoche, como seu eu fosse sua massa da manobra. E eu não sou. Tenho personalidade, tenho conhecimento e tenho direito de escolher aonde ir, inclusive, com quem ir também. Sou uma mulher guerreira, batalhadora, verdadeira e isso o senhor não vai tirar de mim, muito menos com mentiras e com manipulações. Eu coloquei meu nome à disposição não foi por sua causa, foi pela minha cidade. Quem decide o meu destino não é o senhor. Quem decide o meu destino é quem conhece muito bem o meu coração, é Deus”, concluiu.

Uma parceria que parecia ser duradoura não durou nem de uma eleição para outra.

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