Marquetagem ou picaretagem?

Em ano de eleição surgem do nada os autointitulados especialistas em marketing eleitoral vendendo facilidades aos candidatos

Chega o ano da eleição e “brotam” por aí inúmeros “Especialistas em Marketing” tentando vender facilidades para candidatos que sonham em ser eleitos. Mas em 2020 este fenômeno se multiplicou devido à falsa ideia propagada que o presidente Bolsonaro teria vencido a eleição apenas por meio da internet e que isto teria exigido pouco ou quase nenhum investimento em comunicação.

Esta inverdade animou muitos aventureiros, com ou sem formação na área, a invadir as redes sociais com propagandas de cursos, seminários e palestras, vendendo assessorias e até formação de equipes de comunicação para os candidatos.

Acontece que a maioria absoluta destes “milagreiros” não tem nenhuma experiência em eleições e coloca em risco a eleição e todo investimento das suas vítimas, que acabam caindo no “Conto do Marqueteiro Digital”.

Isso tem incomodado os profissionais sérios que atuam no mercado e já causou alguma reação: Foi o que aconteceu com o publicitário Célio Rezende, o Jubinha – profissional experiente que já esteve à frente da coordenação de marketing de dezenas de campanhas vitoriosas em Goiás, principalmente em Aparecida.

Depois de ser zoado por vários dos seus colegas de profissão, que receberam uma publicidade paga convidando-os para uma palestra intitulada “Marketing Político Estratégias Digitais”,  a ser realizada por duas jornalistas, tidas como “pupilas” do publicitário,  Jubinha postou um vídeo em suas redes sociais esclarecendo que não tem nada a ver com isso.

Acontece que as duas jornalistas nunca atuaram como estrategistas em nenhuma campanha eleitoral, apenas fizeram um estágio informal de aproximadamente seis meses com ele, sendo que uma delas chegou a ser indicada por ele para ocupar o cargo de Secretária Executiva da Secom da Prefeitura de Aparecida, para desempenhar tarefas sob sua orientação.

Ao tentar confrontar com o seu padrinho e mentor a Secretária Executiva durou apenas dois meses no cargo.

Consta ainda que as tais “Especialistas” trabalharam, de graça, como assessoras, na campanha do candidato a deputado estadual Max Menezes, mas que, por não conseguirem dar visibilidade e nem emplacar um posicionamento para a candidatura, foram destituídas dos cargos 40 dias antes do fim campanha.

Obs. o Max Menezes perdeu a eleição e há quem diga que se ele tivesse trocado a equipe 10 dias antes, teria sido eleito.

G365 ([email protected])

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