“Me parece que a base se movimenta apenas em busca de cargos”, diz Fabrício Rosa sobre CEI

Vereador Fabrício Rosa integra a oposição, mas não apoia a CEI da Limpa Gyn – (Foto: Gustavo Mendes)

Vereador relembra a CEI da Comurg que acabou em “pizza” após vereadores indicarem nomes para a Prefeitura de Goiânia na gestão de Rogério Cruz

O vereador Fabrício Rosa (PT), integrante da oposição, observa os movimentos da base do prefeito Sandro Mabel (UB) na articulação e formação da CEI da Limpa Gyn, ocorrida nesta terça-feira (12/8). De acordo com Fabrício, esse movimento é similar ao que aconteceu na gestão do ex-prefeito Rogério Cruz, com a CEI da Comurg.

“Nós torcemos profundamente, utilizaremos toda nossa estrutura pra de fato fazer que a CEI, caso ela exista, chegue a bom termo e investigue de verdade. Eu não era vereador ainda, mas eu lembro da CEI da Comurg, que ao final acabou em pizza e alguns vereadores conseguiram colocar esposa, irmão, parente em cargos importantes da Prefeitura. O que ficou claro para todos que na verdade a CEI era em busca de cargos, especialmente cargos do alto escalão da gestão na época do Rogério Cruz.”, relembrou Rosa.

Líder do prefeito

De acordo com petista, o grupo oposicionista na Câmara de Goiânia também observa a “fragilização” do líder do prefeito, vereador Igor Franco (MDB), a quem ele atribui uma postura “incoerente”.

“Nós não concordamos com essa prática. Vimos também uma certa fragilização do atual líder do prefeito, que me parece adotar uma postura contraditória e incoerente, uma liderança do prefeito se colocar contra a gestão do prefeito.”, pontuou.

Fisiologismo

Já sobre o movimento de formação da CEI da Limpa Gyn ser formado por integrantes da base do prefeito Mabel, Fabrício relatou que acompanha a situação de perto e que avalia o movimento como um processo de fisiologismo político.

“Nós somos oposição e não fazemos parte da gestão e da base do prefeito. Estamos acompanhando essa disputa e me parece que a base se organiza, se mobiliza e se movimenta apenas em busca de cargos, que é o tipo de política que nós combatemos, que é a política do toma lá, dá cá, uma política fisiologista.”, finalizou Fabrício Rosa.

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