Moradores de Anicuns reclamam da falta de emprego

Imagem aérea da cidade de Anicuns – (Foto: Goiás365)

Anel viário e distrito industrial do município, que poderiam gerar postos de trabalho e renda, estão em situação de abandono

Anicuns é cortada por duas rodovias estaduais, a GO-156 e GO-326, tem aeroporto que dá suporte para aeronaves de médio porte, conta com uma faculdade, uma grande usina de álcool e açúcar, um polo calçadista, uma indústria de sabão, outra que produz artigos para PetShop, uma cachaçaria e tem potencial de crescimento.

Mas aí entra um grande problema. Esse sonhado crescimento econômico está estagnado e grande parte da população economicamente ativa do município, ou seja, aquela que está em idade para trabalhar, não tem emprego.

Na cidade, além da reclamação com questões relacionadas à saúde pública, buracos nas ruas da periferia e estradas vicinais quase intransitáveis, os anicuenses reclamam muito da falta de empregos.

Júnior Torquato e Emily Garcia reclamam da falta de oportunidades de emprego no município de Anicuns – (Foto: Goiás365)

“Os mais novos estão indo embora daqui porque não tem emprego. Eu adoro Anicuns, mas para emprego aqui não dá. Aqui virou cidade dos aposentados”, declarou Júnior Torquato.

“Aqui é tranquilo, mas não tem emprego, a gente só fica à toa”, acrescentou Adercides José Ferreira.

A situação poderia ser diferente, mas dois problemas no município atrasam seu crescimento e gera desemprego.

O Goiás365 foi ao anel viário da cidade, que atualmente está abandonado e intransitável. E, para piorar, a gestão municipal abandonou aquilo que poderia ser a mola propulsora da nova fase de crescimento de Anicuns: o distrito industrial.

“Essa situação é horrível. Eu não trabalho e a maioria fica parada”, reclamou Nazaré Alves de Oliveira.

Para Emily Garcia, o cenário da economia local poderia ser outro. “Tinha que ser diferente, as coisas precisam melhorar”, apontou ela.

Hoje o distrito industrial se transformou num amontoado de buracos com água empossada, o que torna torna o local inviável economicamente, além de ter se transformado num ótimo criadouro do mosquito Aedes aegypti.

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