Ministério Público Eleitoral ainda se manifesta pela suspensão dos direitos políticos eleitorais de Leonardo Menezes e do ex-prefeito Renato de Castro
O procurador-regional eleitoral Célio Vieira da Silva, do Ministério Público Eleitoral de Goiás (MPE), manifestou na segunda-feira (7) pela cassação dos diplomas do prefeito de Goianésia, Leonardo Menezes (DEM), e de seu vice, João Pedro Almeida (DEM), além da inelegibilidade dos dois e do ex-prefeito Renato de Castro (DEM) por 8 anos, a contar das eleições de 2020. A informações são do Mais Goiás.
A ação é movida pela Coligação Unidos por Goianésia, capitaneada pelo MDB, e elenca entre as provas vídeos gravados em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Saúde.
Célio Vieira da Silva entendeu que as provas demonstram que Renato de Castro e seus secretários municipais fizeram discurso político com pedido expresso de voto a Leonardo Menezes e João Pedro Almeida Ribeiro, acompanhado de jingle da campanha e logotipo.
“Ademais, as propagandas eleitorais juntadas no ID 36086990, cujo emblema era: ‘Votar no Leozão é votar no Renatão’, demonstram claramente que houve verdadeira simbiose entre o prefeito Renato Menezes de Castro e a candidatura de Leonardo Silva Menezes, induzindo o eleitorado à ideia de que votar em um seria equivalente a votar no outro”, aponta o procurador eleitoral.
O advogado Orlando Guilherme, que faz a defesa de Leonardo Menezes e de Renato de Castro, afirmou que o parecer do MPE é equivocado. “[…] a defesa do ex-prefeito Renato e dos atuais prefeito e vice-prefeito Leonardo Menezes e João Pedro Almeida tem a dizer que o processo teve julgamento favorável às partes em primeira instância, já apresentou defesa em relação ao atual recurso e aguarda o julgamento pelo Tribunal Eleitoral de Goiás”.
O julgamento da ação ainda não está na pauta do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).