O Brasil é o epicentro mundial da pandemia, diz Ismael Alexandrino

Alexandrino explicou que a segunda onda da Covid-19 tem afetado pessoas jovens – (Foto: Reprodução)

Secretário de Saúde afirma que o índice de isolamento social está muito abaixo do esperado e alertou para que as pessoas não subestimem a doença

Nesta quinta-feira (10), em entrevista à TV Anhanguera, o secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino disse que o índice de isolamento social está muito abaixo do esperado, o que não tem contribuído para a redução da propagação da Covid-19.

“O isolamento está baixo. Bem aquém do que a gente imaginava e daquilo que poderia repercutir positivamente. Obviamente que qualquer medida de distanciamento social soma para diminuir esse avanço dos números”, pontuou Ismael Alexandrino.

O secretário ainda alertou para os sucessivos recordes negativos que o país tem alcançado nos últimos dias e enfatizou que atualmente o Brasil é o epicentro da pandemia no mundo.
“Esta semana, no Brasil e no Estado de Goiás tivemos números muito altos. O Brasil bateu ontem o quarto recorde sucessivo. Recordes ruins em relação a pandemia. Hoje, o Brasil é, sem dúvida alguma, o epicentro mundial da pandemia da Covid-19.”, alertou Ismael.

Alexandrino ainda explicou que a segunda onda da Covid-19 tem afetado pessoas jovens e destacou que não se pode subestimar a enfermidade.

“A nossa percepção é que até o final desse mês essa tendência continua. Os números, já há algum tempo deixaram de ter a percepção de ser só número e agora são pessoas cada vez mais próximas da gente. Eu não conheço nenhuma família que não tenha um caso. Pessoas jovens que há quatro dias atrás estavam conversando com a gente e hoje estão numa Unidade de Terapia Intensiva. Então, todo cuidado é pouco nesse momento. A gente não pode jamais subestimar essa doença.”, reforçou o secretário de Estado da Saúde.

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