Obra do BRT é embargada

Iphan notificou a Prefeitura de Goiânia no dia 16 de janeiro

O superintendente regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Alysson Cabral, embargou a obra do BRT em Goiânia. A justificativa apresentada é de que o maquinário utilizado pelo Executivo goianiense pode ocasionar danos à estrutura da Torre do Relógio, monumento que é patrimônio cultural tombado pela União.

“Com o avanço das obras na Avenida Goiás, que já chegaram até a Rua 1, e em razão do maquinário pesado utilizado na obra, houve um desplacamento de parte do rejunte da Torre do Relógio. O receio é que, com o avanço das obras, e em razão do estado de fragilidade estrutural em que a torre se encontra, a mesma possa vir a colapsar. O que poderá causar danos irreparáveis ao patrimônio cultural tombado pela União”, disse o superintendente ao Goiás365.

Alysson Cabral ainda argumenta que a obra não possui análise técnica de impacto. “Além do mais, a gestão anterior da superintendência do Iphan teria autorizado a execução da obra sem que houvesse uma análise técnica do impacto da mesma nas estruturas dos prédios históricos da avenida Goiás e da Praça Cívica, todos tombados pelo Iphan a nível federal”, comentou.

De acordo com o superintende, a Prefeitura de Goiânia foi notificada pelo no dia 16 de janeiro via ofício. “Diante dos possíveis danos não restou outra alternativa ao Iphan-GO senão intervir e determinar a suspensão da obra até que uma equipe técnica do Iphan faça um laudo técnico de impacto das estruturas dos referidos edifícios a fim de preservá-los, o que já foi determinado pela superintendência”, argumentou Alysson Cabral.

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