O primeiro episódio de violência sexual foi presenciado pela genitora da vítima, que se limitou a constatar se, de fato, a filha havia perdido a virgindade
A Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (DEAEM) prendeu, em Goiânia, nesta segunda-feira (7), a mãe, de 36 anos, e o padrasto, de 46 nos, de uma jovem, de 18 anos, apontados como autores de estupro de vulnerável, estupro, satisfação da lascívia na presença de criança e lesão corporal.
Segundo as investigações, o padrasto abusou várias vezes da enteada, desde seus 12 anos de idade, com o consentimento da mãe da vítima, que se mantinha omissa sobre os fatos.
O caso veio à tona em março de 2025, quando a vítima denunciou o padrasto à Polícia Civil de Goiás (PCGO). Ela disse que era coagida por ele, que se valia de uma colher de ferro para golpeá-la na mão, a praticar conjunção carnal e atos libidinosos diversos,
O primeiro episódio de estupro foi presenciado pela mãe da vítima, que se limitou a esperar o término do ato para examinar a filha e constatar se, de fato, ela havia perdido a virgindade, impedindo-a de levar os fatos ao conhecimento da polícia.
Quando a vítima atingiu a maioridade, o investigado, que vigiava constantemente seus passos, inclusive e-mails e aparelhos celulares, passou a exigir dela relação sexual ao menos duas vezes por semana em troca de deixá-la trabalhar e namorar.
A vítima engravidou e deu à luz uma menina, atualmente com 8 meses de vida. Por exigência do autor, a bebê devia permanecer sobre a cama durante os atos sexuais praticados pelo investigado com a mãe dela. Foi solicitada a realização de teste de paternidade em relação à criança.
Os suspeitos estão à disposição da Justiça.