Deputado também decidiu retornar ao MDB atendendo a convite do vice-governador
O deputado estadual Paulo Cezar Martins (PL) teve um diálogo de alto nível nesta semana com o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), no Palácio das Esmeraldas, durante encontro articulado pelo vice-governador Daniel Vilela (MDB).
Numa conversa amistosa, demonstrando o amadurecimento políticos de ambos, Paulo Cezar disse ao governador que está empenhado em garantir a governabilidade de Daniel Vilela, quando ele assumir o governo no ano que vem e que vai cerrar fileiras na chapa liderada por ele, inclusive retornando a convite do vice-governador ao MDB.
Paulo Cezar avaliou que, na época em que o governador disputou o primeiro mandato, defendia que o MDB tivesse candidatura própria ao governo, mas essa não foi a vontade do partido.
Ao falar da reunião, o deputado reconheceu que na época não enxergou a importância da aliança do MDB e passou a assumir um discurso crítico em relação ao governo, mas sem qualquer ataque pessoal, uma vez que sempre respeitou a figura do governador como um governante eleito e reeleito democraticamente pelos goianos.
Pedido para fazer as pazes
Paulo Cezar disse que o próprio vice-governador pediu para que ele “fizesse as pazes” com o governador Ronaldo Caiado. E, “como não se faz política com fígado, com radicalismo”, se dispôs a conversar com o governador, assumindo uma posição política favorável à aliança do MDB.
Na conversa, na qual esteve presente além do vice-governador o pastor evangélico Efraim Soares, o parlamentar deixou claro que nunca teve desavença pessoal nem com o governador, nem com o vice-governador, que conhece desde criança. “Eu sempre segui o pai dele, Maguito, um homem de bem, um político correto, que sempre defendeu os mais humildes”, disse Paulo Cezar logo após a reunião.
Ele reafirmou que o vice-governador está focado em resultados e quer fazer uma excelente gestão. “O Daniel herdou do pai muitas qualidades boas. É jovem, tem formação intelectual e desprendimento, mas acima de tudo tem pedigree”, arrematou Paulo Cezar.
