Caso foi registrado em Alvorada do Norte
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia (DP) de Alvorada do Norte, concluiu inquérito policial, no qual se apurou que uma mulher, de 26 anos, cometeu atos de tortura contra sua filha de 8 anos. O ato de violência consistiu em queimar o corpo da criança com uma colher de metal aquecida.
O Conselho Tutelar foi acionado pela própria autora para que conselheiros tutelares fossem em sua residência para conversar com seu filho de 12 anos de idade, já que este supostamente estava rebelde. Ao chegarem na residência, os conselheiros tutelares foram recebidos pela criança de 8 anos de idade e de imediato visualizaram diversos hematomas em seu corpo.
A vítima foi levada até o hospital municipal e as lesões foram constatadas em relatório médico. De acordo com a criança, a mãe a agrediu com cipós e fios elétricos, como forma de aplicação de castigo, alegando que a criança come demais. A mãe foi acionada pelos conselheiros tutelares e orientada a procurar ajuda da assistência social.
Dias depois, o Conselho Tutelar foi novamente acionado. De acordo com denúncia anônima, a autora havia queimado sua filha com uma colher de metal aquecida no fogão. As crianças foram levadas para a Delegacia, onde as crianças foram ouvidas, bem como testemunhas e a autora.
De acordo com relato da criança, a mãe constantemente a agride, bem como a seu irmão, com paus, cipós, fios e murros. E que, em algumas ocasiões, a mãe os priva de alimentos. A criança foi queimada em diversas partes do corpo, inclusive no rosto. Narra a vítima que a mãe lhe queimou com uma colher de metal aquecida no fogo e que estava fazendo isso como forma de castigo por ela ter falado aos conselheiros sobre as agressões.
Durante a realização do interrogatório, a autora assumiu que agride os filhos como forma de aplicação de castigo. Em virtude da situação, foi deferido mandado de prisão temporária contra a genitora, diversas diligências foram realizadas no intuito de localizá-la, porém, a suposta autora se encontra foragida. As crianças estão sob a guarda da avó materna.