A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), concluiu o inquérito policial que investigou a morte dos advogados Marcus Aprígio Chaves, de 41 anos, e Frank Alessandro Carvalhaes de Assis, de 47, ocorrida em outubro deste ano. Foram indiciadas 4 pessoas, sendo um executor, dois intermediários e o mandante.
Para a Polícia Civil, todas as circunstâncias do crime foram devidamente elucidadas e não há mais diligências a serem produzidas. O procedimento foi remetido ao Poder Judiciário na terça-feira (1º) e agora o Ministério Público (MP) passará à análise dos autos para eventual oferecimento de denúncia.
De acordo com a investigação, a motivação deve-se a um processo de execução judicial no qual os advogados foram os representantes da parte vencedora, que conseguiu uma reintegração de posse. As investigações apontaram que o crime, cometido há pouco mais de um mês, foi encomendado pelo fazendeiro Nei Castelli que perdeu um processo de posse de terra, avaliada em R$ 46 milhões, para as vítimas.
Foram indiciados o fazendeiro Nei Castelli, acusado de ser o mandante do crime, Pedro Henrique Martins, um dos executores, Cosme Lompa Tavares, intermediador, e Hélica Ribeiro Gomes, acusada de favorecimento pessoal por ter ajudado o namorado Pedro Henrique após o crime.
Jaberson Gomes, outro executor, morreu em confronto com a polícia em Porto Nacional (TO).
O crime aconteceu no último dia 28 de outubro, dentro do escritório das vítimas, no Setor Aeroporto, em Goiânia.
Os dois homens teriam agendado uma consulta com os advogados, mas foram lá para matá-los mediante pagamento.
Pedro Henrique ainda é acusado de roubo por ter tomado R$ 2 mil das vítimas.